domingo, 30 de agosto de 2009

Amor e tempo.

Pra você!

Tenho muitas históricas. Como mta. gente, mtas. micro histórias. E que bom se pudesse contá-las todas, de uma vez ou em dezenas de anos, para só uma pessoa. Alguém que imensamente amei, há mto. tempo atrás. Amei despudoradamente, desmesuradamente, com toda a minha alma e meus pensamentos. E ainda amo, de uma maneira diferente, claro, como tudo de bom que nos acontece - e ele foi a melhor coisa que me aconteceu: louca e avassaladora, mas também a mais pura, mansa e suave. Foi um amor que transformou-se, pela ausência, num bem querer eterno. Enquanto eu viver, vou querer que ele esteja feliz, que viva como eu vivi, que tenha se desprendido de seus medos pueris e ao mesmo tempo doces. Quero que ele tenha crescido e que suas qualidades, que eram muitas, tenham se multiplicado. Que caráter tinha aquele menino! Seu defeito? Orgulho, um enorme orgulho que o afastou de mim, forte, resolvida, emancipada e infeliz. E absolutamente entregue aquele amor. O perdi sem que ele nunca fosse meu de verdade e por inteiro e, as vezes, há perdas que nos impedem qualquer redescoberta. Outras vezes não. Estivemos sempre tão perto e tão longe, e ainda assim, ainda hoje, é como se eu tivesse visto seu rosto ontem, pela primeira vez, no balcão do boliche de um shopping, e, pela última vez, me deixando partir sozinha. Queria tanto e, não sei porque, mas ainda quero, que ele apenas saiba disso, que senti, sinto e sentirei sempre. Acho que o amor é alguma coisa táo difícil! Ficaria feliz se alguém tivesse me amado assim.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Pensei um dia pudesse olhar para trás e dizer: não me arrependo de nada na vida, apenas do que não fiz. Ledo engano. Me arrependo de muita coisa que fiz, mas o tempo não volta atrás. E se não volta, volto a olhar pra frente e penso: não posso refazer o que fiz de errado, mas posso tentar acertar de novo. Este é o caminho: continuar a sonhar e acreditar.