domingo, 4 de outubro de 2009

Queria entender porque as pessos nos julgam, nos rotulam e nos transformam naquilo que eles pensam que somos. Aí nos vêem como querem e pronto - somos o que eles querem. Mas eu não sou. Sou fruto de mim mesma, de minhas contradições e meus erros, meus encontros e meus acertos. Queria que você me visse assim, como eu sou: amiga, generosa, fiel aquilo que acredito, aquilo que amei, aqueles que amei e amo. Não tenho medo de dizer que mantenho meus próprios valores, a par da sorte, ou da falta desta, a par do caráter dos outros, ou da falta destes. Só uma coisa não tolero: o egoísmo de quem pensa só na sua verdade, esquecendo que sempre é possível ver as coisas de uma outra forma. Sim, é possível manter o amor incondicional por alguém; e  incondicional significa: sem retorno algum, simplesmente amor e nada mais. Amo a vida, amo a beleza das coisas simples que Deus me deu, amo ver o dia nascer e a ao entardecer assistir aquela lua que chega pra iluminar meu quintal e minhas madrugadas. Amo o canto do sabiá que vem todas as manhãs na laranjeira da minha janela; as meninas que a vida me trouxe pra me beijarem pela manhã, ao sair pra escola, a mãe que Jesus me emprestou pra trazer-me ao mundo e o pai que contribuiu  pra essa chegada. Enfim, de alguma forma, amo todos que passaram pela minha vida, porque, também de alguma forma, contribuíram para eu ser o que hoje sou: melhor que ontem e pior que amanhã. Por isso também vou amar todos que ainda vierem para me tornar alguém melhor. Assim, sempre vou amar você,  que foi, é, e sempre será,  sempre o meu grande amor.